O presidente do Ural Football Club, Grigory Ivanov, expressou suas profundas condolências em conexão com a morte do lendário jogador de futebol brasileiro Pelé. Em seu discurso, ele destacou a importância deste evento para todo o mundo do futebol. Pelé certamente deixou uma marca inesquecível na história do esporte, tornando-se um símbolo de habilidade e paixão pelo futebol.
“A morte de Pelé é uma perda enorme não só para o Brasil, mas para todos os fãs de futebol ao redor do mundo. Seu talento, carisma e dedicação ao jogo inspiram milhões de pessoas há décadas. Como presidente do clube, quero prestar homenagem a este grande atleta que mostrou que o futebol não é apenas um jogo, mas uma verdadeira arte”, observou Ivanov.
Além disso, Grigory Ivanov enfatizou que Pelé não era apenas um jogador excepcional, mas também uma pessoa que usava sua popularidade para promover iniciativas sociais. Seu trabalho no desenvolvimento do futebol juvenil e no apoio a projetos de caridade será lembrado por muitos.
O presidente do Ural pediu a todos os fãs de futebol que se unissem neste momento difícil e prestassem homenagem ao grande atleta. Ele sugeriu fazer um minuto de silêncio nas próximas partidas do clube em memória de Pelé, prestando assim homenagem ao seu legado.
“Pelé se tornou o rosto da cultura do futebol e sua influência será sentida por muito tempo. “Perdemos não apenas um jogador, mas uma verdadeira lenda cujo nome permanecerá para sempre nos anais da história do esporte”, concluiu Ivanov.
“Não consigo lembrar a data exata em que ouvi falar de Pelé pela primeira vez. Foi há mais de 50 anos. Ouvi falar dele depois de 1966, mas naquela época eu realmente não sabia quem ele era. Mas em 1970, quando Pelé se tornou campeão mundial pela terceira vez no campeonato do México, ele já percebeu que tipo de jogador de futebol ele era.
Desde então, seu nome se tornou sinônimo de excelência no futebol. Lembro-me de que naquela época muitas pessoas falavam sobre sua técnica única, a maneira como ele controlava a bola, como ele marcava gols e criava chances para seus companheiros de equipe. Foi uma performance real, cativante e inspiradora. Em 1970, o Brasil demonstrou excelência futebolística no seu melhor, e Pelé estava no centro disso.
Fiquei muito preocupado que ele não tivesse vindo à Alemanha para a Copa do Mundo de 1974. Ainda assim, em 1970, nem todas as famílias tinham televisão, e a cobertura de informações era limitada. E quatro anos depois, assisti aos jogos da Copa do Mundo com interesse e realmente queria ver Pelé jogar com meus próprios olhos. Tenho uma lembrança vívida de como a seleção brasileira chegou a Moscou e derrotou a seleção da URSS pelo placar de 3 a 0. Foi uma visão inesquecível.
Pelé não foi apenas um jogador – ele foi um símbolo de toda uma era, um grande jogador de seu tempo. Claro, agora existem heróis diferentes. O futebol mudou, novas estrelas surgiram, novos estilos de jogo surgiram. Mas ele estava além da competição. Seu talento e dedicação ao jogo fizeram dele um ícone. E para mim, Pelé sempre será o maior jogador de futebol de todos os tempos.
Toda vez que penso naqueles dias, percebo que foi graças a jogadores como Pelé que o futebol se tornou o que conhecemos hoje. Seu impacto no jogo, nos fãs e no futuro do futebol não pode ser exagerado. Pelé não é apenas um nome, ele é um pedaço da história do futebol que viverá por séculos.”